segunda-feira, 25 de junho de 2012

Liturgia Diária - Evangelho, Salmo e Santo do dia

Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor! . Sl 59

Ano B – Dia: 25/06/2012
Sl 59, 3. 4-5. 12-13 (R. 7b)
R. Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!
3 Rejeitastes, ó Deus, vosso povo
e arrasastes as nossas fileiras;
vós estáveis irado: voltai-vos!

R. Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!

4 Abalastes, partistes a terra,
reparai suas brechas, pois treme.
5 Duramente provastes o povo,
e um vinho atordoante nos destes.

R. Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!

12 se vós, Deus, rejeitais vosso povo
e não mais conduzis nossas tropas?
Dai-nos, Deus, vosso auxílio na angústia;
nada vale o socorro dos homens!
13 Mas com Deus nós faremos proezas,
e ele vai esmagar o opressor.

R. Vossa mão nos ajude, ouvi-nos Senhor!
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo, como era no principio, agora e sempre . Amém!


“Não julguem” . Mt 7,1-5 


Ano B – Dia: 25/06/2012
Tira primeiro a trave do teu próprio olho.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,1-5
Disse Jesus aos seus discípulos:

1‘Não julgueis, e não sereis julgados.

2Pois, vós sereis julgados
com o mesmo julgamento com que julgardes;
e sereis medidos, co a mesma medida com que medirdes.

3Por que observas o cisco no olho do teu irmão,
e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho?

4Ou, como podes dizer ao teu irmão:
‘deixa-me tirar o cisco do teu olho’,
quando tu mesmo tens uma trave no teu?

5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho,
e então enxergarás bem
para tirar o cisco do olho do teu irmão.

Palavra da Salvação. 


Leitura do Segundo Livro dos Reis . (17,5-8.13-15a.18)

Ano B – Dia: 25/06/2012
O Senhor rejeitou Israel para longe da sua face,
restando apenas a tribo de Judá.
Leitura do Segundo Livro dos Reis 17,5-8.13-15a.18

5Salmanasar, rei da Assíria invadiu todo o país.
E, chegando a Samaria,
sitiou-a durante três anos.

6No nono ano de Oséias,
o rei da Assíria tomou Samaria
e deportou os habitantes de Israel para a Assíria,
estabelecendo-os em Hala
e nas margens do Habor, rio de Gozã,
e nas cidades da Média.

7Isto aconteceu
porque os filhos de Israel
pecaram contra o Senhor, seu Deus,
que os tinha tirado do Egito,
libertando-os da opressão do Faraó, rei do Egito,
porque tinham adorado outros deuses.

8Eles seguiram os costumes dos povos
que o Senhor havia expulsado diante deles,
e as leis introduzidas pelos reis de Israel.

13O Senhor tinha advertido seriamente Israel e Judá
por meio de todos os profetas e videntes, dizendo:
‘Voltai dos vossos maus caminhos
e observai meus mandamentos e preceitos,
conforme todas as leis que prescrevi a vossos pais
e que vos comuniquei
por intermédio de meus servos, os profetas’.

14Eles, porém, não prestaram ouvidos,
mostrando-se tão obstinados como seus pais,
que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus.

15aDesprezaram as suas leis
e a aliança que tinha feito com seus pais,
e os testemunhos com que os havia garantido.

18O Senhor indignou-se profundamente
contra os filhos de Israel
e rejeitou-os para longe da sua face,
restando apenas a tribo de Judá.

Palavra do Senhor.


São Guilherme de Vercelli 


25 de junho

Guilherme nasceu em Vercelli, no ano de 1085, de uma rica família da nobreza francesa. Aos quinze anos, já vestia o hábito de monge e era um fervoroso peregrino. Percorreu toda a Europa visitando os santuários mais famosos e sagrados, pretendendo tornar-se um simples monge peregrino na Terra Santa. Foi dissuadido ao visitar, na Itália, João de Matera, hoje santo, que lhe disse, profeticamente, que Deus não desejava apenas isso dele. Contribuiu também, para sua desistência, o fato de ter sido assaltado por ladrões de estrada, que lhe aplicaram uma violenta surra.

 O incidente acabou levando-o a procurar a solidão na região próxima de Avellino, na montanha de Montevergine. Era uma terra habitada apenas por animais selvagens, onde, segundo a tradição, um lobo teria matado o burro que lhe servia de transporte. Guilherme, então, teria domesticado toda a matilha, que passou a prestar-lhe todo tipo de auxílio.

Vivia como eremita, dedicando-se à oração e à penitência, mas isso durou pouco tempo. Logo começou a ser procurado por outros eremitas, religiosos e fiéis. Acabou fundando, em 1128, um mosteiro masculino, o qual colocou sob as regras beneditinas e dedicou a Maria, ficando conhecido como o Mosteiro de Montevergine.

Dele Guilherme se tornou o abade, todavia por pouco tempo, pois transmitiu o cargo para um monge sucessor e continuou peregrinando. Entretanto tal procedimento se tornou a rotina de sua vida monástica. Guilherme acabou fundando um outro mosteiro beneditino, dedicado a Maria, em Monte Cognato. Mais uma vez se encontrou na posição de abade e novamente transmitiu o posto ao monge que elegeu para ser seu sucessor.

Desejando imensamente a solidão, foi para a planície de Goleto, não muito distante dali, onde, por um ano inteiro, viveu dentro do buraco de uma árvore gigantesca. E eis que tornou a ser descoberto e mais outra comunidade se formou ao seu redor. Dessa vez teve de fundar um mosteiro “duplo”, ou seja, masculino e feminino. Contudo criou duas unidades distintas, cada uma com sua sede e igreja própria.

E foi assim que muitíssimos mosteiros nasceram em Irpínia e em Puglia, como revelou a sua biografia datada do século XII. Desse modo, ele, que desejava apenas ser um monge peregrino na Terra Santa, fundou a Congregação Beneditina de Montevergine, que floresceu por muitos séculos. Somente em 1879 ela se fundiu à Congregação de Montecassino.

Guilherme morreu no dia 25 de junho de 1142, no mosteiro de Goleto. Teve os restos mortais transferidos, em 1807, para o santuário do Mosteiro de Maria de Montevergine, o primeiro que ele fundara, hoje um dos mais belos santuários marianos existentes. Em 1942, o papa Pio XII canonizou-o e declarou são Guilherme de Vercelli Padroeiro principal da Irpínia.

São Guilherme de Vercelli, rogai por nós!

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