Ano C – Dia: 25/02/2013
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 6,36-38
Disse Jesus aos seus discípulos:
36 Sede misericordiosos,
como também o vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis e não sereis julgados;
não condeneis e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados.
38 Dai e vos será dado.
Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo; porque com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos.’ Palavra da Salvação. |
Leitura da Profecia de Daniel . (9, 4b-10)
ANO C – DIA 25/02
1ª Leitura – Dn 9, 4b-10 Pecamos, temos praticado a injustiça e a impiedade.Leitura da Profecia de Daniel 9, 4b-10 4b ‘Eu te suplico, Senhor, Deus grande e terrível, que preservas a aliança e a benevolência aos que te amam e cumprem teus mandamentos; 5 temos pecado, temos praticado a injustiça e a impiedade, temos sido rebeldes, afastando-nos de teus mandamentos e de tua lei; 6 não temos prestado ouvidos a teus servos, os profetas, que, em teu nome, falaram a nossos reis e príncipes, a nossos antepassados e a todo o povo do país. 7 A ti, Senhor, convém a justiça; e a nós, hoje, resta-nos ter vergonha no rosto: seja ao homem de Judá, aos habitantes de Jerusalém e a todo Israel, seja aos que moram perto e aos que moram longe, de todos os países, para onde os escorraçaste por causa das infidelidades cometidas contra ti. 8 A nós, Senhor, resta-nos ter vergonha no rosto: a nossos reis e príncipes, e a nossos antepassados, pois que pecamos contra ti; 9 mas a ti, Senhor, nosso Deus, cabe misericórdia e perdão, pois nos temos rebelado contra ti, 10 e não ouvimos a voz do Senhor, nosso Deus, indicando-nos o caminho de sua lei, que nos propôs mediante seus servos, os profetas. Palavra do Senhor. |
O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas. Sl 78
Ano C – Dia: 25/02/2013
Sl 78, 8. 9. 11. 13 (R. 102,10a) R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas8Não lembreis as nossas culpas do passado, mas venha logo sobre nós vossa bondade, pois estamos humilhados em extremo. R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas 9 Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! Por vosso nome e vossa glória, libertai-nos! Por vosso nome, perdoai nossos pecados! R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas 11 Até vós chegue o gemido dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a morrer! R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas 13 Quanto a nós, vosso rebanho e vosso povo, celebraremos vosso nome para sempre, de geração em geração vos louvaremos. R. O Senhor não nos trata como exigem nossas faltas Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo, como era no principio, agora e sempre. Amém! |
Santa Valburga
25 de fevereiro
Valburga nasceu em Devonshire, na Inglaterra meridional em 710. Era uma
princesa dos Kents, cristãos que desde o século III se sucediam no
trono. Ela viveu cercada de nobreza e santidade. Seus parentes eram
reverenciados nos tronos reais, mas muitos preferiram trilhar o caminho
da santidade e foram elevados ao altar pela Igreja, como seu pai, são
Ricardo e os irmãos Vilibaldo e Vunibaldo.
Valburga tinha completado dez anos quando
seu pai entregou o trono ao sobrinho, que tinha atingido a maioridade e
levou a família para viver num mosteiro. Poucos meses depois, o rei e os
dois filhos partiram em peregrinação para Jerusalém, enquanto ela foi
confiada à abadessa de Wimburn. Dois anos depois seu pai morreu em Luca,
Itália. Assim ela ficou no mosteiro onde se fez monja e se formou.
Depois escreveu a vida de Vunibaldo e a narrativa das viagens de
Vilibaldo pela Palestina, pois ambos já eram sacerdotes.
Em 748, foi enviada por sua abadessa à
Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros
e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande
tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já
operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo
Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização,
auxiliado pelos sobrinhos missionários.
Designou a sobrinha para a diocese de
Eichestat onde Vunibaldo que havia construído um mosteiro em Heidenheim e
tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o
novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela
passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete
anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua
mortificação, bem como no seu amor ao silêncio e na sua devoção ao
Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram
destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região.
Valburga se entregou a Deus de tal forma
que os prodígios aconteciam com freqüência. Os mais citados são: o de
uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada
por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois
de uma noite de orações ao seu lado.
Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu
corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por
oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando
de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto.
Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave,
como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o
corpo foi colocado.
Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias
da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o
Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada
a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido,
porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de
prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os
devotos afirmam que opera milagres.
Santa Valburga, rogai por nós!
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Liturgia Diária - Evangelho, Salmo e Santo do dia
Ser misericordioso – Lc 6,36-38
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