sábado, 2 de junho de 2012

Liturgia Diária - Evangelho, Salmo e Santo do dia

Leitura da Carta de São Judas . (17.20b-25)

Ano B – Dia: 02/06/2012
Deus é capaz de guardar-vos da queda
e de apresentar-vos perante a sua glória
irrepreensíveis e jubilosos.
Leitura da Carta de São Judas 17.20b-25

17Vós, porém, amados,
lembrai-vos das palavras
preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo.

20bEdificai-vos sobre o fundamento da vossa santíssima fé
e rezai, no Santo Espírito,

21de modo que vos mantenhais no amor de Deus,
esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo,
para a vida eterna.

22E a uns, que estão com dúvidas, deveis tratar com piedade.

23A outros, deveis salvá-los arrancando-os do fogo.
De outros ainda deveis ter piedade, mas com temor,
aborrecendo a própria veste manchada pela carne…

24Aquele que é capaz de guardar-vos da queda
e de apresentar-vos perante a sua glória
irrepreensíveis e jubilosos,

25ao único Deus, nosso Salvador,
por Jesus Cristo, nosso Senhor:
glória, majestade, poder e domínio,
desde antes de todos os séculos,
e agora, e por todos os séculos.
Amém.

Palavra do Senhor.



Santos: Marcelino e Pedro 


2 de junho

Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi assim que tudo passou.

Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados, Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio, o diretor da prisão.

Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste. Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.

Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida. Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também.

Dias depois, Artêmio libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por pedras até morrerem sufocadas.

Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as cabeças. Era o dia 2 de junho de 304.

Os seus corpos ficaram escondidos numa gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos dois santos mártires, a qual existe até hoje.

Santos Marcelino e Pedro, roguem por nós!



A autoridade de Jesus . Mc 11,27-33 


Ano B – Dia: 02/06/2012
Com que autoridade fazes essas coisas?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 11,27-33
 
27Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém.
Enquanto Jesus estava andando no Templo,
os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos
aproximaram-se dele e perguntaram:

28‘Com que autoridade fazes essas coisas?
Quem te deu autoridade para fazer isso?’

29Jesus respondeu: ‘Vou fazer-vos uma só pergunta.
Se me responderdes, eu vos direi
com que autoridade faço isso.

30O batismo de João vinha do céu ou dos homens?
Respondei-me.’

31Eles discutiam entre si:
‘Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer:
‘Por que não acreditastes em João?’

32Devemos então dizer que vinha dos homens?’
Mas eles tinham medo da multidão,
porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta.

33Então eles responderam a Jesus: ‘Não sabemos.’
E Jesus disse: ‘Pois eu também não vos digo
com que autoridade faço essas coisas.’

Palavra da Salvação.



A minha alma tem sede de vós, ó Senhor! Sl 62

Ano B – Dia: 02/06/2012
R. A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!
2Sois vós, ó Senhor, o meu Deus!
Desde a aurora ansioso vos busco!
A minh’alma tem sede de vós,
minha carne também vos deseja,
como terra sedenta e sem água!

R. A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!

3Venho, assim, contemplar-vos no templo,
para ver vossa glória e poder.
4Vosso amor vale mais do que a vida:
e por isso meus lábios vos louvam.

R. A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!

5Quero, pois vos louvar pela vida,
e elevar para vós minhas mãos!
6A minh’alma será saciada,
como em grande banquete de festa;
cantará a alegria em meus lábios,
ao cantar para vós meu louvor!

R. A minha alma tem sede de vós, ó Senhor!

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espirito Santo, como era no principio, agora e sempre . Amém!

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