sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Igreja Católica cobra saúde pública melhor

 
Corte no orçamento da pasta pelo governo federal é criticado em lançamento nacional da Campanha da Fraternidade 2012

Os gargalos financeiros da saúde pública e os desafios dos governantes para garantir a aplicação de investimentos no setor são os temas que serão discutidos na 49ª Campanha da Fraternidade, lançada nessa quarta-feira pela CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil). Neste ano, o tema é “Saúde Pública”, com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”.

Em Belo Horizonte, as atividades começaram, com uma solenidade de lançamento regional.  Em Minas, como no restante do país, os bispos pretendem convocar prefeitos e secretários de saúde para discutir os problemas que afetam o atendimento na rede pública e cobrar soluções, como a falta de leitos e a demora por uma consulta.

O secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, criticou duramente o sistema de saúde pública, ontem, em São Paulo. Para ele, não é exagero dizer que a saúde pública no país não vai bem.

Steiner se mostrou preocupado com a decisão do governo de cortar cerca de R$ 5 bilhões em recursos para a pasta no orçamento deste ano. A CNBB cita a diferença entre os valores empenhados pelos governos e pelos contribuintes para custear os gastos no setor.

Em alguns países, 70% da verba é custeada pelo Estado e 30% pela população. Já no Brasil, em 2009, o governo foi responsável por 47% dos recursos aplicados na saúde, enquanto as famílias foram responsáveis por gastar 53%.

Quaresma

As celebrações da quaresma começaram na quarta-feira na capital com uma missa presidida na paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem pelo arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Waldor Oliveira de Azevedo. Fiéis também celebraram o início do período de preparação para a Páscoa em várias paróquias da região metropolitana.

Fonte: Band

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